Ivo Pitz
Document sans titre

Lorraine Allard, mãe.

http://contra-o-aborto.blogspot.com/2008/01/lorraine-allard-me.html

Lorraine Allard. Guardemos este nome.

Não, ela não é uma adolescente talentosa que irá estourar nas paradas dentro de pouco tempo. Tampouco sua imagem estará estampada em revistas de fofoca. Ninguém correrá para as bancas de jornal para saber de suas últimas peripécias...

Lorraine Allard. Guardemos este nome.

Ela já não está mais entre nós. Lorraine faleceu em 18 de janeiro passado aos 33 anos de idade, vítima de câncer.

Dois meses antes, no dia 18 de novembro, Lorraine deu à luz seu quarto filho, o primeiro homem, Liam, que chegou a este mundo após apenas 25 semanas de gestação.

Lorraine soube que estava com câncer no fígado em estágio avançado às 16 semanas de gestação. Ela e seu marido Martyn ficaram devastados com a notícia. Quem não ficaria? Quem não olharia para os céus e perguntaria: "Por quê?"

Os médicos de Lorraine a aconselharam a abortar e começar imediatamente a quimioterapia.

Solução humana. Solução fria, calculada. Para Lorraine, solução errada.

"Se eu morrer, meu bebê deve viver!"

Estas foram as palavras de Lorraine. Lorraine quis esperar o máximo possível para que seu bebê tivesse mais chances ao sair de seu ventre. Lorraine recusou tratamento quimioterápico até dar à luz.

Liam chegou até nós por parto natural devido a Lorraine entrar em trabalho de parto 1 semana antes da cesareana agendada. Logo após o nascimento de Liam, Lorraine iniciou o tratamento contra o câncer.

Enquanto Liam ficou no hospital na incubadora, Lorraine ficou em casa, em tratamento. Devido a isto, ela pôde ver seu filho apenas 4 vezes após o parto. Cada encontro foi uma benção para Lorraine, para Liam, para Martyn, para suas filhas maiores, para todos nós.

Foi em um destes encontros que estas fotos foram tiradas. O sorriso de Lorraine diz tudo. Ela sabia que segurava em seus braços uma dádiva. Liam ainda não tem consciência da dádiva que ele teve no início de sua vida.

Olhemos para o rosto de Lorraine... Onde está a dor? Onde o câncer? Onde o absurdo da morte? Onde está o vazio que tantos propagam?

"Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (1Cor 15:55)

Lorraine Allard. Mãe.